Por que alguns psicólogos prosperam enquanto outros sobrevivem
Uma reflexão desconfortável (e transformadora) sobre o nosso valor em tempos de crise.
Faz um tempo que a gente não traz uma boa reflexão aqui para a newsletter, mas como assunto de hoje pede mais que um post no Instagram, cá estamos nós. Boa leitura!
Você também tem notado por aí uma dificuldade maior de prospectar clientes nesse último ano?
Pelo menos no universo do mercado digital, esse é um fato: está mais difícil vender.
Sabemos disso porque mantemos contato com vários profissionais de outros ramos, e a maior parte relata a mesma coisa.
Na verdade, isso extrapola o universo digital; institutos, empresas e profissionais consagrados no ramo da psicologia estão passando pela mesma coisa. O jogo tá difícil.
Partindo em busca de respostas, quando olhamos para o cenário macro, vemos não só que o Brasil passa por um momento econômico delicado, mas que o mundo vive uma instabilidade geopolítica sensível, e isso afeta a vida financeira de todo mundo, inclusive dos nossos clientes, que perdem poder de compra.
Reconhecendo esse desafio, é bem comum (e super legítimo) que psicólogos, diante de um cenário econômico desafiador, se deparem com uma insegurança:
Será que meu paciente vai conseguir continuar na terapia se precisar cortar gastos?
A questão é mesmo muito boa, mas a forma como essa pergunta é feita deixa implícito que o problema transcende nosso raio de ação, como se não tivéssemos o que fazer diante desse desafio senão esperar pelo melhor.
Jogando a peteca de volta, mudando umas palavrinhas, podemos propor outra pergunta, talvez um pouco desconfortável, mas capaz de convocar a uma autorreflexão mais proativa:
Porque seu cliente, enfrentando problemas financeiros, deveria priorizar a terapia?
Sejamos francos: o principal serviço que nós, psicólogos, oferecemos, não é barato; e não tem como ser: nossa formação é contínua, é cara, temos que ser profissionais qualificados e oferecemos em média 1h da nossa semana de atenção exclusiva para o cliente. Usando a linguagem de hoje, oferecemos um serviço premium.
Faz sentido manter o gasto de um serviço desses num momento de poucos recursos?
Te convidamos a refletir com sinceridade sobre essa pergunta, porque a depender da sua resposta você pode chegar à conclusão, talvez um pouco indigesta, de que está mais vulnerável diante de uma crise financeira do que gostaria.
Sua resposta tem que ser honesta e razoável, porque é assim que seu cliente vai pensar quando a coisa apertar.
Bem, talvez você esteja confiante, mas por aqui vemos que, em sua maioria, os psicólogos não têm uma boa resposta, pelo menos não uma resposta boa o bastante que justifique um gasto médio de R$800,00 (pensando em 4 sessões/mês de R$200,00) quando o financeiro está apertado. Essa não é uma quantia desprezível, não é nada que passe batido no orçamento.
E aí? Danou-se?
Porque ainda que hoje a situação não seja de crise deflagrada, é um fato que não estamos num período de vacas gordas. Ou seja, a provocação desse texto é extremamente atual; olha para um problema que já existe.
Do nosso ponto de vista, a forma como fomos ensinados a lidar com as questões ligadas ao dinheiro na clínica, como psicólogos, nos leva a enxergar uma crise financeira puramente como uma ameaça. Os problemas financeiros dos nossos clientes acabam se tornando um fator externo incontrolável do qual somos reféns.
A gente espera que ele enxergue o valor do nosso trabalho e se organize para continuar o processo, e meio que para por aí. O sentimento é o de que não temos muito o que fazer.
Mas será que isso é verdade?
É interessante notar que aqui no Instituto vemos psicólogas fazendo diferente, porque reconheceram que podem fazer diferente e aprenderam a fazer diferente.
Psicológas que, diante de uma situação financeira desafiante, conseguem atrair ainda mais clientes!
Pensando no meu trabalho como psicóloga clínica (eu, Adriana), afirmo para você que vejo a demanda pelos meus atendimento aumentarem. A quantidade de clientes que indico para minhas alunas só cresce (mesmo não fazendo uma prospecção ativa para o consultório)
Agora, aonde está a diferença entre o psi que sofre na crise e o psi que prospera na crise?
Olhando com atenção, o ponto de virada acontece quando o pressuposto da Psicologia do Dinheiro é internalizado na prática clínica e no posicionamento profissional, e esse pressuposto é:
As questões com o dinheiro têm um fundo emocinal.
Isso muda tudo. Mas muda por quê?
Simplesmente porque, com isso, as questões com o dinheiro também passam a ser tratadas como conteúdo clínico.
Quando a terapia se torna um espaço onde o paciente pode olhar com profundidade para suas dificuldades com dinheiro, trabalhando aquilo que está na raiz do problema — suas crenças, medos, lealdades invisíveis, sabotagens e padrões herdados — a terapia deixa de ser um “gasto” e passa a ser uma parte estrutural da solução para problemas financeiroso!
Nesse caso, diante de uma crise financeira, o cliente só sai da terapia quando não tem mais jeito, porque ele reconhece no psicólogo um apoio importante para uma questão central, urgente e concreta da sua vida.
O ponto aqui é:
Psicólogos que sabem abordar as questões ligadas ao dinheiro se tornam ainda mais valiosos em tempos de crise, porque eles são os profissionais capazes de endereçar os problemas mais críticos das pessoas.
Seu trabalho prospera porque ele oferece aquilo que as pessoas precisam e querem.
Psicólogos com essa qualificação têm um know-how que lhes permite viver como uma oportunidade aquilo que para todos os outros é sentido como uma ameaça.
Ele se diferencia, podendo entregar um valor enorme para seus clientes, num mercado que ainda nem reconheceu que dinheiro é tema de terapia.
Agora, adquirir esse diferencial não é difícil, mas exige qualificação: afinamento de escuta, sensibilização para as dinâmicas psicológicas em torno do tema, recursos e ferramentas de tratamento, compreensão dos sentidos psicológicos do dinheiro etc.
Não é só ler os livros que qualquer um encontra na Amazon (embora existam ótimos livros), mas é saber aplicar o arcabouço teórico na prática clínica. O que é completamente diferente.
Nossos clientes não precisam só de teoria ou de “ideias geniais”, se fosse só isso, seria mais lógico eles assistirem vídeos no youtube sobre o assunto (e já existem vários) e contratarem um planejador financeiro. Não, nossos clientes precisam de seres humanos qualificados(!) capazes de apoiarem uma investigação profunda, e muitas vezes desafiadora, em torno dos conteúdos emocionais associados ao dinheiro.
Esse trabalho, meus amigos, só terapeutas podem fazer, mas quase nenhum terapeuta sabe fazê-lo.
Essa não é só uma grande oportunidade profissional, é uma carência na oferta que deixa uma quantidade enorme de sofrimento humano sem resposta.
Falamos isso com propriedade:
Sempre que damos uma palestra, vemos olhinhos cansados na platéia, esperando mais uma aula sobre como fazer o orçamento, coisa que todo mundo ali já tentou, mas que boa parte nunca conseguiu fazer. Com o tempo, à medida mostramos não só o fundo emocional por trás das dificuldades financeiras, mas as soluções para elas, esses olhinhos se enchem de luz e esperança. E isso não tem preço.
Toda palestra vem gente agradecer no final, querendo saber mais sobre nosso trabalho e agradecendo por trazer uma luz.
Colegas, existe um grande espaço na psicologia que pouca gente ocupa hoje, mas que vai se tornar cada vez mais valioso com o tempo. Esse espaço é a Psicologia do Dinheiro.
Nosso convite, sem mais, é para você vir com a gente e aprender a circular dentro dele.
O dinheiro é uma fonte enorme de sofrimento para as pessoas, e possivelmente para você também; quando começarmos a ver que a psicologia pode mudar drasticamente a maneira como lidamos com ele, ensinando formas mais confiantes, estratégicas, saudáveis e emocionalmente conscientes de se relacionar com ele, quem tiver esse conhecimento vai ter um valor enorme.
A questão é: você será esse profissional ou você será aquela que vai procurar esse profissional?
Colegas, agora em agosto começa a turma de 2025 do Aprimoramento em Psicologia do Dinheiro na clínica.
Diante de tudo o que falamos até aqui, formar psicólogos com um olhar cuidadoso e humano, mas ao mesmo tempo com uma abordagem qualificada e embasada para o universo das questões financeiras é uma parte importante do trabalho que fazemos aqui no Instituto e o Aprimoramento é o programa que nasceu para isso.
Voltado para psicólogos, o Aprimoramento é um programa pioneiro no Brasil que reeduca a maneira como você, psicólogo, enxerga o dinheiro, dentro e fora da clínica.
Sua estrutura foi montada para sanar essa lacuna na formação dos psicólogos e te tornar capaz de atender essas queixas em consultório.
Nas aulas gravadas você será apresentado ao amplo campo de teorias da Psicologia do Dinheiro, em doses curtas, objetivas e sistematizadas; nos encontros ao vivo nos encontraremos para dúvidas, estudos de caso e conversas bem francas sobre os desafios, oportunidades e belezas de atuar nessa área; com a bibliografia de referência você se aprofundará nos temas centrais, conhecerá os principais autores da área e receberá uma compreensão do estado da arte da Psicologia do Dinheiro hoje, no mundo; e com a biblioteca de ferramentas, que inclui ebooks, guias, formulários de anamnese, escalas de diagnósticos, cards, você receberá um amplo e diverso apoio com recursos, técnicas e ferramentas para uma prática clínica resolutiva.
Enfim, um programa que sintetiza 20 anos de trabalho na área, construindo e testando técnicas e recursos que, agora, são oferecidos no Aprimoramento.
O programa começa em agosto, mas até esse sábado, 05/07, estamos com a pré-venda aberta, o que significa um desconto de 10% na inscrição.
Uma baita oportunidade, colegas!
Para se inscrever ou saber mais, clica aqui →, você será direcionado para uma conversa com o Mateus, que vai te passar todas as informações sobre o programa.
Queiramos ou não, o universo do dinheiro é sempre poderoso - psicologica, simbolica e materialmente -, mas se esse poder será vivido como uma ameaça ou uma oportunidade é uma questão de escolha.
O Aprimoramento é para os psicólogos que escolheram estar no segundo grupo.
Nos vemos lá!