Você consegue ser melhor que um peixe dourado
Como sua fragmentação faz você usar seu $ de uma péssima forma
Perdão por te dar essa notícia, mas possivelmente, seu tempo médio de atenção pode ser menor que o de um peixe dourado.
Uma pesquisa feita em 2015 mostrou que as pessoas costumavam perder a atenção após 8 segundos. A média de um peixe dourado é 9 segundos. O que espanta é que no ano 2000 (antes da revolução dos smartphones) a média era de 12 segundos.
Agora pense: esse estudo é de 2015, imagina agora?
Um estilo de vida cada vez mais digitalizado numa internet cada vez mais caótica tem seu preço. Nossa capacidade de manter a atenção se debilita e a pergunta que fica é: quem sai ganhando com isso?
Menos atenção, menos consciência: é mais fácil comprar impulsivamente quando você está atordoado (e ao mesmo tempo seduzido) com o excesso de estímulos no Instagram.
O caos virtual que está a um clique de distância nada mais é que uma enxurrada de informações. Preste atenção: informações, não conhecimento. Tem uma diferença grande aí.
Estar muito informado é ter vários tijolos de tamanho diferentes, mas não ter casa nenhuma. O conhecimento é a articulação dessa informação, é construir uma casa. Mas isso leva tempo, esforço, dedicação, enfim, nada que Facebook vai te dar.
Depois de 30 minutos numa rede social você termina confuso, disperso, palpitante e levemente fragmentado; o marketing não dá ponto sem nó: “dividir para conquistar”, já diria um imperador romano. Se você não quer ser conquistado, nossa recomendação é reconquistar sua inteireza.
É por isso que só te entregar um punhado de dicas ou orientações elaboradíssimas (isto é, informações) não te ajudaria a comprar com menos impulso, finalmente seguir um planejamento financeiro ou parar de fingir que sua (des)organização financeira não está te trazendo sérios problemas. Seria como te dar vários tijolos, mas você conseguiria construir sua casa com eles?
O que nós queremos é que construa sua casa, ou seja, que você se transforme através do conhecimento, e isso é um processo.
A psicologia (e aí está uma área que gosta de um processo) quer proporcionar exatamente isso: articular, organizar, sistematizar informações capazes de ampliarem sua consciência sobre si mesmo e aquilo que consideramos disfuncional. O pressuposto é que ver seus problemas “de cima” te traz clareza a autonomia para você lidar com eles, e resolvê-los.
Isso é importante: autonomia. Nós acreditamos numa educação que não é assistencialista. O objetivo final é a liberdade para você mesmo ser capaz de gerir seus problemas, e não depender sempre de um mentor, terapeuta, chefe ou qualquer pessoa que guie ou supervisione esse processo.
Essa visão superior, no final das contas, é alcançada quando recuperamos e processamos certas experiências vividas. Pelo menos do ponto de vista da psicologia. É o “mal processamento” dessas experiências que geram os comportamentos financeiros disfuncionais. Por isso que é tão difícil mudá-los: exige ressignificar fatos que são, às vezes, muito dolorosos na nossa história e dos quais, inconscientemente fugimos como o diabo foge da cruz.
Quais experiências estão lá atrás, na sua infância ou vida adulta, que te fazem comprar com pouca consciência hoje? Um endividamento que sempre reaparece ou do qual é difícil sair pode esconder uma experiência de débito emocional, por exemplo. Só que via de regra não temos consciência dessa experiência, ela não foi plenamente integrada de uma perspectiva adulta, e aí você continua preso a ela.
No fim, a lógica é simples: só integrando a nossa própria história na consciência - com todos os seus episódios - saberemos verdadeiramente quem somos e assim poderemos tomar melhores decisões. Afinal, estaremos centrados.
Você meio que vai “organizar” os fatos que fazem você ser quem você é, então é claro que você vai ficar mais confiante, mais tranquilo, menos impulsivo ou indeciso frente às oscilações da vida.
E, com certeza, terá mais foco que um peixe dourado (ou assim a gente espera).
Notícia importante, e do coração! 🧡
Amanhã, sexta-feira (15/03), encerram as inscrições para o Programa Autodescoberta Financeira (o PAF), que começa pra valer esse sábado (16/03), depois de amanhã.
O PAF é um programa de acompanhamento de 9 semanas que aplica a Psicologia do Dinheiro às finanças pessoais para resolver as raízes psicológicas e emocionais das suas questões com o dinheiro. É nosso único programa focado inteiramente nessa autoinvestigação transformadora e só teremos essa turma esse ano.
É uma jornada para quem quer ter uma vida financeira funcional, saudável e tranquila a partir da (auto)consciência e, claro, para quem quer resolver causas (e não os sintomas) das próprias questões com o dinheiro.
Para saber e fazer sua inscrição, é só clicar aqui →
Se sentir que é pra você, a gente se vê lá!
📍Psi, essa é pra você: sua abordagem é orgânica?
Quando a gente pensa a prática clínica, esperamos que o terapeuta saiba conduzir ou facilitar a integração dos conteúdos psíquicos do seu paciente. É o nosso job: o que tem de lindo na profissão, e de desafiador também.
É por isso que nossa abordagem deve espelhar as características que queremos desenvolver no cliente: integração, sistematização, organicidade etc. Ela não pode ser solta, ter elementos mal amarrados, ela não pode ser caótica, pois, se for, ela vai reproduzir, indiretamente, tudo isso no psiquismo do paciente.
Quando o tema da terapia é dinheiro, o cuidado deve ser redobrado.
Porque, via de regra, os psicólogos não têm formação para manejar a psicologia das questões financeiras e, além de tudo, não conseguem olhar para as próprias questões financeiras com distanciamento. Aí, fácil fácil o nossa desorganização agrava a desorganização do paciente e a desorganização do paciente provoca desorganização em nós.
A conclusão é, com o risco de chover no molhado, que temos de olhar para as nossa questões financeiras - para não gerar transferência no consultório - e que temos que aprender a abordar as questões financeiras dos pacientes de forma orgânica, sistemática e resolutiva. E para isso ferramentas são necessárias.
Indo direto ao ponto: você tem essas ferramentas?
O Aprimoramento em Psi do $ para psicólogos foi feito para isso e está rolando ao longo desse semestre. Por hora, só teremos a próxima turma no segundo semestre do ano que vem, maaaas… estamos preparando uma novidade para psicólogos que querem aprender sobre a área de forma continuada, afinal, a demanda por profissionais capacitados é grande, não há muitas referências no assunto e praticamente não existem boas formações na área.
Por hora, vamos deixar o suspense 🤭 e o singelo o convite para entrar no nosso Grupo de WhatsApp para psicólogos, caso, é claro, você seja psicólogo (rs) e já não esteja no grupo. Por lá, trocamos muito sobre o assunto e a prática clínica envolvida.
Você é super bem-vindo!
→ Você já leu a última edição?